segunda-feira, maio 30, 2016

Paris Buttes-Chaumont

Depois do Grand Train segui a pé mais uns km e fui até ao parque de Buttes-Chaumont, absolutamente desconhecido mas recomendado e revelou-se uma surpresa muito agradável.
Estava cheio de grupos de amigos e famílias a piquenicar, churrascar, ler, brincar, jogar…
Tem uma gruta, “montes” que cansam as pernas a subir e o templo da Sibila, versão mini do templo Romano de Vesta em Tivoli, Itália. O acesso estava vedado mas toda a gente passava ao lado e eu segui… vista gira, até à igreja do Sagrado Coração (Sacré-Coeur).

Tem um lago grande, algumas pontes e passei por milhares de mini-mosquitos chatos. Um espaço verde muito bonito para aproveitar o bom tempo.

sexta-feira, maio 27, 2016

Paris Grand Train

Geralmente em trabalho não dá para visitar nada mas se puder ir no Domingo então aproveito para ir mais cedo e descobrir novos recantos. Numa tarde de sol convidativa, deixei a ideia de visitar a Ópera de Paris e preferi ar livre. Sugerido por novos conhecidos (tugas e outros expats que vivem em Paris) fui até ao GrandTrain sentar-me nas linhas de comboio… estranho mas giro!
Tem muitas composições em exposição com a indicação dos anos em que estiveram activas. Tem vários bares e restaurantes, provei uma cidra rosé (e gostei) e conversei enquanto me banhava em energia solar, a descansar.


Ps: antes disso ainda visitei o mercado das pulgas (marché aux puces/ feira da ladra) mas fiquei um bocadinho desiludida e achei pouco seguro tirar o iphone para fotos, pelo que não há registo. Tinha uma parte de antiguidades gira, mas a maioria era um mercado normal de coisas baratas e muita gente a vender telemóveis, óculos de sol, malas falsas (LV e afins) e roupa falsa (Levis e Le Coq Sportif etc).

quarta-feira, maio 25, 2016

The Good Chicken Society

Franguinho tuguês na Pijp! Com galos de Barcelos, azeite Gallo, pastéis de nata, empregados tugueses, sagres e super bock.
A GCS – Good ChickenSociety já abriu há uns 2 anos mas só fiquei a conhecer no outro dia. Bom saber que entregam em casa, incluindo canja à nossa maneira (para quando se está ranhoso), embora sem miudezas porque não são apreciadas localmente e não é fácil encontrar de boa qualidade.

Pedimos meio frango com piri-piri (bastante molho, picantinho mas genuíno) e meio com molho de mel e laranja (doce e ácido, bom para balançar o picante). Acompanhámos com batatinhas no forno e legumes, mas tem também as tradicionais batatas fritas e salada, claro. Que bom, muito próximo do churrasco em PT, óptimo para matar saudades! Já não tinha fome mas ainda provámos o pastel de nata e o bolo de chocolate caseiro. São ok, mas vale a visita mais pelo franguinho!!

segunda-feira, maio 23, 2016

Visita das Sofias

Já há algum tempo que não recebia visitas e, com o nível de trabalho, não tive muito tempo de preparar, mas cumprimos o tradicional e as Sofias percorreram a cidade de alto a baixo. Com muito azar, trouxeram o Inverno e as temperaturas chegaram a 1 grau, choveu muito, granizo com frequência, vento e muito frio L
Assim que chegaram a casa, fomos ao mercado Albert Cuyp, onde não houve espaço nem manobra para dietas, foi o experimentar de coisas boas, o arenque cru logo pela manhã, muito bem recebido e repetido em dias seguintes, a stroopwaffel gigante acabada de fazer, o kibbeling acabado de fritar, poffertjes acabadas de confecionar...
No Domingo fomos a Haarlem ver as flores, que lá ficam depois do desfile anual de sábado. Achei que era mais curto que no anterior que vi em 2013, e sofrido da chuva com granizo, mas na mesma com aquele cheirinho floral e arranjos de muita preparação e cuidado, coloridos e temáticos, bonito de se ver.

Em casa fizemos jantar de queijos do mercado, cozinhámos patas de santola e conseguimos abrir ostras, com a ajuda da faca preciosa que o sr do mercado ofereceu...
A passagem pelo Red light, Begijnhof, licores, foto na soca, batatas fritas, mercado das flores, bitterballen, brindaram com Heineken na fábrica, andaram de barco...
Deram muito uso ao cartão dos museus, foi Anne Frank, World Press Photo, Rijks, Van Gogh, Stedelijk, casa do Rembrandt, museu Judaico, Sinagoga Portuguesa, igreja nova, igreja velha, casa Van Loon...
Infelizmente não deu para andar de bicicleta... foi o dia do Rei mais frio de sempre e mais estranho de vazio que até hoje vi... pena, mas mesmo assim percorremos o Vondelpark, subimos o Prinsengracht, demos um pé de dança em frente ao Tabac e passámos no Tó Zé para uns pastéis de nata, bacalhau e rissóis depois de muitos km a pé.
E, como costume, ainda havia mais museus e actividades na lista, incluindo iguarias para provar, mas nunca chega para tudo... por isso cá vos espero para a continuação! 

quinta-feira, maio 19, 2016

Trier

Chegámos a Trier a meio da tarde de Domingo, mas ainda dava para visitar a cidade Alemã mais antiga, onde os Romanos marcaram presença e com 7 monumentos marcados como Património da Humanidade pela UNESCO.
A Porta Nigra é do fim do século II e é considerada a porta de cidade mais bem conservada do mundo antigo.
A catedral de S. Pedro estava em hora de missa, tinha um coro de dezenas e o órgão gigante estava a ser tocado, impressionante e muito bonito. A igreja da Nossa Senhora ficava logo ao lado mas não entrámos, estilo gótico, séc XIII.
As termas da Bárbara são do séc II, espaço enorme de 6 campos de futebol, e complexo com águas quentes e “canalização” para saunas e afins... e depois não se percebe porque é que andaram uns séculos na história seguinte sem tomar banho... 
A ponte Romana também é de séc II, embora os arcos sejam de 1700 e troca o passo.
O anfiteatro era mais longe, e pela foto não teria muito mais para ver. Foi local de lutas de gladiadores e animais, para cerca de 20.000 entusiastas aplaudir o espectáculo de sangue.
Passámos ao lado da basílica de Constantino (o Grande), onde tem a sala do trono do Imperador, séc IV. E das termas Romanas do Imperador, séc IV. Mais salsichas e batatas para o jantar, que comida leve não é por estas zonas...

Depois na 2f de Páscoa (feriado por estes lados), tomámos o pequeno-almoço no hotel perto de Trier, fomos até ao Luxemburgo apanhar chuva e almoçar no Lisboa II (sempre com reserva, sempre cheio, sempre bom) e atravessámos a Bélgica sem passar por Bruxelas com medo dos terroristas, sem batatas fritas nem jolas e regressámos a Amesterdão pela hora do jantar, sem grande fome porque o Lisboa II alimenta sempre muito...

quarta-feira, maio 18, 2016

Cochem

Parámos em Cochem para visitor outro castelo, mais uma vila catita cheia de turistas, lojas de vinhos, flores e edifícios antigos bem tratados.
Jardins e árvores decoradas com ovos coloridos, engraçado, desconhecia a tradição. Caminhámos bastante, bom exercício para as pernas e bonito, mas afinal dava para ter ido de carro. Também não pagámos a entrada, por isso não visitámos o interior, mas apreciámos a vista. 
Depois de uma sopinha de ervilhas e umas salsichas, regressámos à vila e seguimos para a cidade seguinte.

terça-feira, maio 17, 2016

Castelo Burg Eltz

Ao longo dos dois rios, Reno e Mosel, há muitas vinhas e castelos para avistar e visitar. Há cruzeiros em ambos, para apreciar de longe, com calma.
Na pesquisa rápida de postais e internet, elegemos visitar o Burg Eltz, castelo medieval que ainda hoje pertence à família. No meio do nada, pode-se ir de shuttle (pagante) ou a pé, numa caminhada muito bonita pela natureza. E depois de uns 10min, ei-lo!
Pode-se entrar numa parte para ver por dentro, mas a visita aos aposentos tem de se pagar e não fomos.
Ainda é grande, muitas áreas diferentes, algumas não abertas ao público, onde a família mantém privacidade. Vistas bonitas.
Depois de ter visitado o museu Micropia, lembro que o musgo fazia parte da exposição, associo a sinal de ar puro, não poluído, bonito! Seguimos por mais vinhas e castelos ao longo da estranha de curvas, mas sem enjoar J

sexta-feira, maio 13, 2016

Koblenz

Mês e meio depois da Páscoa, um tempo no comboio para escrever posts... pouco tempo livre, muito trabalho. Cá vai o que a memória lembra, com ajuda de mapas.
Alugámos carro e fomos no Sábado até Koblenz – Coblença, Alemanha, onde o rio Reno e Mosel se encontram. 
Edifícios antigos, praças catitas, muita história. A torre da praça Görres era muito trabalhada e representa a história da cidade.
Subimos o teleférico (diz que é o mais moderno do mundo) Seilbahn que permite ter uma vista espectacular da cidade e da confluência dos rios.
Lá em cima, a fortaleza Ehrenbreitstein, muito grande com edificações muito altas.
Demoramo-nos a abandonar a vista e percorremos os vários locais com informação e exposições, museus, artilharia, que contam a história da cidade e da região...
... que é famosa pelas vinhas e produtores locais, pelo que havia toda uma parte dedicada à vinicultura e dava para provar uns exemplares. Um tinto “fraquinho”, um Riesling muito muito doce e um branco que adorámos mas não conseguimos encontrar nas lojas, só mesmo da zona, o Pfalz Grauer Burgunder etc-nome-complicado.
Descemos e fomos até ao Deutsches Eck, o cantinho da junção das águas, sítio bonito para passear.
Seguimos a marginal do Reno e passámos a ver o castelo (palácio) Kurfürstliches, com jardins agradáveis.
Jantámos na cervejaria Altes, com a sorte de o sr nos deixar esperar em vez de rejeitar, sem reserva. Sempre pratos enormes, muita “chicha”, batata e jolas a sair. No Domingo de Páscoa tomámos um pequeno-almoço alargado na Hoefer, padaria/ pastelaria com óptimo aspecto.
Missa Pascal na igreja da Nossa Senhora, a que não assistimos, mas deu para ver a imagem do Santo António. Aleluia aleluia!
Os sinos eram muito muito sonoros...

quinta-feira, maio 12, 2016

Geflipt - hamburgers

O Geflipt estava na lista de hamburgarias a descobrir, mas como fica na Pijp, estava a demorar a lá chegar. No que chamamos sítio de hipsters, o serviço é sempre descontraído e tivémos sorte de chegar cedo e ter mesa para todos.
Escolhemos +- um de cada, assim experimenta-se logo tudo...
Vurig - bife de Gasconne, chutney caseiro picante, queijo cheddar dourado, maionese Madame Jeanette e pimentos jalapeños. Picantinho!
Lam – borrego com presunto de Parma, queijo de cabra, espargos verdes grelhados e maionese de menta. Nham nham!
Geflipt – bife de Gasconne, bacon crocante, queijo cheddar dourado, compota caseira de cebola vermelha e ovo estrelado. Um hamburger com H maiúsculo!
Brioche uitsmijter com queijo gouda e ovo estrelado. Os pães são muito bons, com as sementes de sésamo torradas em cima, melhores que em muitos sítios.
Las Vega – vegetariano com beterraba, queijo feta, feijão preto e queijo provolone, espinafres e maionese de coentros.

Umas batatas fritas caseiras e adoptamos o lema com gosto: “I only eat burgers on two occasions: when it’s my birthday and when it’s not” :D

quarta-feira, maio 11, 2016

Restaurante Envy

(muitos posts em atraso, passam uns à frente)
Com as visitas (um dos posts em atraso) fomos experimentar o Envy, com menu do chefe. Do mesmo grupo do Vyne e outros, a decoração é semelhante e tem, naturalmente, uma carta de vinhos alargada. Em noite de Rei, mas com um tempo invernal de chuva com granizo, vento e frio, estava estranhamente a meia ocupação, mas assim o serviço não demorou. O sr era tão rápido a descrever os pratos que não conseguia apanhar tudo...
Como eu não sou fã de carne de porco, de entrada de cortesia recebi uma saladinha com quinoa, pepino bebé, tomate da Toscânia, molho vinagrette com iogurte Tailandês, cebolinha e funcho marinho. Muito fresco e agradável, gostava de saber preparar quinoa assim. O prato de fumados tinha salame de Verona, bresaola de Bolonha (devorado) e salsichão com pistáchio de Bolonha. E um misto de pães crocantes e azeite Italiano para acompanhar.
1º prato tinha um misto de minis, sopa de abóbora com óleo de abóbora, tartare, sashimi de salmão (peça grande) e camarão tigre grelhado com tostinha. Tudo delicioso.
De peixe foi uma cavala braseada com espuma de arroz basmati, gelatina de citrinos e cogumelos. Não sei se os cogumelos combinavam com a cavala, mas era tudo bom.
Um peixinho rodovalho para a S. de estômago sensível naquele dia, com salada de funcho. 
De carne veio um entrecôte com molho de Porto, puré de abóbora, ervilhas, azeite de ervas Dutch e grãos de mostarda braseados. Parece pequeno mas era mais que suficiente, depois do que já tínhamos comido e é pesadote, mas muito saboroso.
Em vez de doce para sobremesa preferimos a tábua de queijos, um de cabra envelhecido e outros 2 que desconhecia mas eram muito bons, é raro o queijo que desgoste, de qualquer maneira... com xarope de maçã, frutos secos em mel e pãozinho com passas.
Qualidade e variedade garantidos, óptimo para experimentar coisas novas e passar um bom serão em boa companhia, bem servido!