quinta-feira, dezembro 03, 2009

Parabéns a mim!

Ontem foi o meu dia!

À semelhança do ano passado, tirei o dia de férias, mas em vez de o passar sozinha em Amesterdão, arrastei uma amiga até Paris! Viagem de Thalys, 4h para cada lado (a partir de 13 Dez são só 3h15), preço de promoção há uns meses, uns imbatíveis 50eur i/v!

É claro que custa acordar pelas 5 da manhã e chegar já depois das 22h30 com vários km nas pernas. Mas vale a pena! Chique a valer! Como dizia o Dâmaso.
Comprei os bilhetes na Internet e imprimi “em casa”. Como tal, a medida de segurança para impedir a impressão de várias cópias, apesar de lugares marcados, foi ser necessário dar o nome dos passageiros. A Cata não pôde ir e a Andreia arriscou viajar comigo, depois de termos ligado e perguntado várias vezes nas bilheteiras. Os “picas” não pediram identificação, apesar de, no regresso, ter passado a máquina no código de “barras” da folha. Myth busted! Ou tivémos sorte...

Os comboios iam cheios, nas várias paragens. Havia wi-fi gratuita em 1a classe mas a pagar na 2a. Há espaço para as pernas, podem-se levar líquidos sem restrição e tem-se a vantagem de se chegar ao “centro” da cidade, em vez de a um aeroporto longe. Mas a viagem só é verdadeiramente rápida no troço Bruxelas-Paris.

Assim que chegámos, olhámos o mapa e decidimos o percurso. Fomos andando, andando. Ao fim de um tempo percebemos que devíamos ter virado no 2° cruzamento (Rue de La Fayette) e fizémos a Boulevard de Magenta inteira até ao fim, na Place de la République, distraídas. Grande desvio, portanto... Já esganadas de fome e vontade de comer um pain au chocolat e as pâtisseries que não apareciam... e porque não também um éclair?

No caminho também há pistas de bicicletas e aquelas de aluguer espalhadas pela cidade. Mas estava de chuva, chão molhado, a foto ia ficar feia...
Virámos à direita e subimos tudo passando pela Boulevard Poissonnière até chegar à Haussman.
No caminho, na esquina do Le Figaro, avista-se novamente a Basílica du Sacré Coeur ao fundo.

Chegamos às galerias Lafayette, enormes, com tudo, entre vários pisos e vários edifícios interligados. Dá para perceber que o edifício é antigo e a decoração já não é tão moderna como no antigamente.

De um dos terraços, avista-se a Torre Eiffel, enublada no seu topo, o tempo estava de chuva.

Na parte central, uma enorme árvore de Natal cheia de presentes gigantes e as galerias bonitas, enfeitadas para a época natalícia.

Mais à frente, o também enorme Printemps, que já houve em Portugal. É impressionante a quantidade de coisas «feias« que vemos, de designers famosos, algumas aberrações para o nosso gosto. Mas de resto, há um pouco de tudo o que se vê nas outras cidades, os preços podem variar…

Logo à entrada do Printemps, finalmente «o« macaroon de Ladurée. Provei pela 1a vez em Setembro, oferta da Rita, mas estes não tinham nada a ver, só no aspecto! Há muitas marcas, pasteleiros diferentes, parecem todos iguais. Era muito bom! Só provámos um, pequenino... mas havia quem levasse um saco enorme de caixas e embrulhos catitas dos “bolinhos”.

Já acusávamos algum cansaço. Repetindo a estratégia de subir de elevador até ao último piso e ir descendo enquanto se vêem os andares, acabámos por dar com o restaurante e ficamos por lá a almoçar. A casa de banho? Fica lá fora, #@%% Episode (*&*%&, A2??6. Lá fui, à procura, passei pela zona da roupa da Episode mas... andei para a frente e para trás. perguntei a 2 pessoas diferentes. Finalmente dei com a porta e voltei ao restaurante para perguntar o código, afinal o número era útil. A2??6. Errr... tentei 2 códigos, saiu uma pessoa e eu entrei... o ouvido precisa de treino para francês parisiense... ah ouai...

Descendo a cidade em direcção ao Sena, passámos em frente ao Louvre.

O meu plano estava cumprido a metade, os miminhos de pastelarias, as “lojas”. Agora ia para a parte cultural, os museus que me faltavam ver e que tinha muito interesse.
Mas o Musée D’Orsay estava fechado... greve do pessoal... oh que bom. Era ver os turistas todos desorientados, a perguntar uns aos outros se sabiam se museu x e y também estava fechado, que só sabiam que o z estava fechado... Desilusão, pena :(

Já com alguma dúvida, lá fomos para o museu seguinte, Rodin, a esperança é sempre a última a morrer...

Não, não há nada para ninguém... :(
Tenho de voltar a Paris para colmatar estas 2 falhas...

A Torre Eiffel ficava relativamente perto, mas a chover e céu nublado, não valia a pena repetir a visita, já subi 2 vezes noutras ocasiões.

E pronto, arrastámo-nos para o outro lado do rio, passámos entre o palácio grande e pequeno, atravessámos um bocadinho de um mercado de Inverno/Natal no início dos Champs-Élysées e aterrámos num café para um chocolate quente e um bocadinho de descanso às pernas. A comida não é muito cara, em relação a Portugal ou mesmo Amesterdão, são comparáveis. Mas as bebidas são sempre um disparate/roubo...
Terminámos a visita com a subida da avenida, enfeitada com luzes de Natal, a fazer lembrar a Av da Liberdade. Não consigo dizer/pensar em Champs-Élysées, sem que o meu cérebro me lembre imediatamente a música… seria das aulas de francês?

Vimos umas lojas, desafiámos a chuva, o chapéu e luvas raramente tinham folga.
Há mais familiaridade com Lisboa, os edifícios, as ruas largas, movimento... a cidade é enorme...
Apanhámos o metro, enganámo-nos na linha, voltámos atrás, chegámos à Gare du Nord a tempo. Umas saladas compradas num café, outra vez as bebidas caríssimas e instalámo-nos nos mesmos lugares do comboio. Cheio, passageiros com malas e muitos sacos do Printemps.
Adeus Paris, até breve!
Ps: Obg Andreia pela companhia e pelo Birthday Bird, obg família e JH pelos miminhos enviados pelo correio. Obg aos restantes amigos que se lembraram de mim por sms, telefone e email no meu dia! Mas também empresas, recebi parabéns do banco, da óptica, do posto de gasolina e de lojas da qual sou cliente! Atenção qb!

3 comentários:

DRei disse...

Foi um bom dia sim, senhora!! Obrigada pelo convite. E ir de escapadinha a Paris e' mm muito chique! :P

Tiago Tavares disse...

Parabéns a ti, sim!
Quando falaste no Printemps fez-se luz, era algo que já não me lembrava ter existido... era na Baixa onde hoje está a H&M, ou no Cascaishopping?
Esta semana tudo passa por Paris - M. & A., depois tu e hoje foi para lá a minha irmã. Qd lá voltar quero ir à Eurodisney!!
E os livros do Dr. Seuss são do best!!

Sonhos Milka disse...

Parabéns! Temos o melhor signo :)